Da viola pantaneira ao afro jazz, da valsa moderna ao frevo’n roll: eis aí Carbono, novo projeto autoral de Lenine. Pupillo, Tó Brandileone e o maestro holandês Martin Fondse figuram na coprodução de algumas faixas. Marcos Suzano, Carlos Malta, Nação Zumbi, Martin Fondse Orchestra, Letieres Leite com sua Orkestra Rumpilezz e o violeiro Ricardo Vignini estão entre os que participam do projeto produzido por Lenine ao lado de Bruno Giorgi e JR Tostoi. No repertório, “Castanho”, com Carlos Posada, “A causa e o pó”, com João Cavalcanti, “Cupim de ferro”, com Pupillo, Dengue, Lucio Maia e Jorge Du Peixe. “O impossível vem pra ficar”, com Vinícius Calderoni, “Grafite Diamante”, com Marco Polo. Com Lula Queiroga, “O universo na cabeça do alfinete” faz a ponte com Amsterdam através dos arranjos do maestro Martin Fondse. Dudu Falcão é coautor de “Simples assim”. Com Carlos Rennó, Lenine compôs “Quede água” e “À meia noite dos tambores silenciosos”, que ganhou arranjos de Letieres Leite mesclando maracatu, toques como Ilu e Opanijé na sofisticada pegada da Orkestra Rumpilezz. Já “Quem leva a vida sou eu” é composição solo do cantautor nesta nova safra. Por fim, “Undo” é uma criação coletiva de toda a banda. Carbono, embora pretexto, embora elemento, embora título, faz jus ao seu lugar na química, ciência estudada por Lenine na juventude. É liga pra tudo quanto é coisa, e suas conexões com outros átomos podem gerar uma infinidade de resultados. Do grafite ao diamante – e agora, canção. Como nos versos com o filho João: “solene, terreno, imenso; perene, pequeno, humano”.
11 DE FEVEREIRO // LENINI // P12 // SÁBADO.
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